Acessibilidade Funcional: Projeto Autonomia

06/05/2020

Mylena Rodrigues 

Ricardo Shimosakai

Nos do Projeto Autonomia queremos apresentar a vocês o nosso objetivo, o que pretendemos com nosso trabalho e a forma como enxergamos questões importantes do dia a dia.

Pra isso, nesse primeiro texto sobre a nossa ideia, vamos falar sobre acessibilidade funcional.

Falar de acessibilidade é fácil? Nem tanto, até porque existem definições e muitos questionamentos em torno do que é acessibilidade, onde tem espaços acessíveis e sua importância para a sociedade.

Quando pegamos leis e normas, principalmente brasileiras, temos algumas definições sobre o que é acessibilidade, como:

"Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida."

Ao ler essa frase, ficamos imaginando que as nossas leis são muito importantes, bem escritas e fundamentadas, porém sabemos que isso está no papel e que na realidade o que se deveria ter, não existe em sua totalidade.

Pensando na acessibilidade e o quanto ela é fundamental para que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (gestantes, idosos ou obesos) tenham autonomia e independência é que queremos mostrar na prática a vivência disso tudo.

Se pensarmos na diversidade de pessoas com deficiência e suas necessidades, percebemos que cada um tem sua individualidade. Exemplo: um banheiro acessível que segue as normas exigidas pode não servir para todos, ou ter falhas que só uma pessoa com deficiência poderia apontar.

É aqui que nosso projeto se torna importante para quem deseja ter lugares acessíveis. Assim, usamos a palavra lugares no seu amplo entendimento, pois o primeiro passo é pensar na pessoa com deficiência como um consumidor que pode e deve frequentar todos os lugares que quiser.

Essa foi nossa primeira discussão e nossos primeiros apontamentos para que o Projeto Autonomia começasse a sair do papel e se tornasse uma realidade, algo concreto, ao qual estamos dedicados a levar o máximo de informações possíveis.

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